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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Rapaz de 22 anos perde a vida na linha do trem



«Um acidente, tão de repente acaba toda a alegria de alguém»
... Este trecho de música cantada por Amado Batista é uma dura realidade que aconteceu na vida de Rafael Barbosa da Silva de 22 anos, ele  teve o veículo que dirigia atingido por um trem na tarde de sexta-feira, 13 de outubro por volta das 15 horas, o carro, um taxi, foi arrastado por cerca de um quilômetro até ser totalmente destruído.
Não se sabe realmente o motivo do ocorrido, mas tudo indica que o rapaz arriscou uma manobra para tentar atravessar a via férrea antes que a composição o atingisse, para sua infelicidade o tempo não foi suficiente e Rafael foi vendo tudo desmoronan-do a sua fren-te. Num deter-minado mo-mento o taxista conseguiu sair do carro, mas foi atingido pelo veiculo e partes de construção que iam desmo-ronando pelo caminho, tudo sendo levado pela força da máquina que seguia seu trilho.
O trecho onde o acidente ocorreu tem um grande problema, que não é pecu-liaridade só do local, após o cruzamento próximo a travessia de barcas e catraias  no sentido a cidade de Santos existem vá-rias casas cons-truídas de forma irregular, muito próximas a linha férrea, este detalhe fez com que a situação do rapaz se complicasse ainda mais. O maquinista, que fez todos os proce-dimentos para evitar o fato, con-seguiu parar a compo-sição, mas já era tarde demais, mesmo sendo levado com vida para o Hospital Santo Amaro, o rapaz, pai de uma filha e que estava casado a apenas quatro meses morreu devido aos muitos ferimentos adquiridos.
Rafael trabalhava no veículo destruído pelo acidente há apenas três meses, ele nutria um sonho de um dia ser dono de seu próprio carro de praça, seu trabalho era a única fonte de renda da família composta por ele, sua mulher, sua filha e um enteado. Parentes afirmam que ele era uma pessoa de bem com a vida sempre alegre. Nos últimos tempos ele estava mais espiri-tualizado, fre-qüentava uma Igreja evangélica e tudo parecia que caminhava para a concretização dos sonhos. No dia em que o pior ocorreu. O jovem trabalhador parecia não querer ir para sua lida diária, para completar sua previsão nada animadora de que aquele dia não seria bom, sua filhinha apegou-se a sua perna e dizia com ênfase incomum para seu pai não ir trabalhar. As premonições eram reais e o fim da vida chegou para mais este brasileiro após 22 anos de seu nascimento.
O enterro do taxista ocorreu no Cemitério do Morrinhos na tarde de sábado às 16h00min, o dono do veículo dirigido pelo jovem condutor lamentou sua triste sorte, o seguro do veículo deve minimizar parte dos prejuízos, a vida, porém não será restituída.

Haroldo Ribeiro

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