Um simples passeio pela madrugada
com o melhor amigo do homem, esta foi à última experiência de vida do Sargento Marcelo Fukuhara, ele foi atingido à queima roupa por pelo menos sete disparos de fuzil sem chance alguma de defesa. O policial militar fazia parte do alvo de criminosos e talvez até mesmo de colegas corruptos que servem ao tráfico e por isto morreu.
Estas são as suspeitas iniciais que estão sendo inves-tigadas pela polícia civil de Santos. O sargento morto participou de uma operação no morro de Santa Maria há três meses, na ação foram mortos três traficantes e apreendidas grandes quantidades de dro-gas. Gravações do serviço de inteligência da PM e CIVIL estão monitorando os criminosos que já têm uma lista formada com nomes de policiais militares,que são chamados de “Botas e Vermes”, os detalhes da listas são assus-tadores, rotinas dos policiais são descritas com meticulosidade, ho-rários, costumes e outras informações dão conta de que os que atuam do lado da justiça estão desam-parados.
No caso de Fukuhara, os bandidos sabiam que ele cos-tumava passear com seu rottweiler no início da madrugada, esta-vam cientes também que naquele momento ele estaria em frente ao Bufê de sua esposa, apro-veitando-se destes dados dois elementos fortemente armados começaram os dis-paros da rua, quando o militar intentava atravessá-la, após atingido o sargento caiu na calçada atrás de um veículo, Parati prata e foi amparado por uma pessoa que passava, porém os bandidos, dispostos a liquidar a fatura terminaram o serviço efetuando vários dis-paros, a maioria na cabeça levando o sargento a uma morte ins-tantânea.
Segundo infor-mações, a cabeça do militar morto esta-va sendo premiada com meio milhão de reais. No velório e enterro a indignação dos colegas de farda pela perda de um grande policial, o caixão teve que ser lacrado, pois o rosto de Fukuhara ficou irreconhecível pela força dos disparos de arma de fuzil.
Haroldo Ribeiro
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