Esta foi a frase mais ouvida no sábado,
dia 18 de maio, no fim da tarde, uma cena verdadeiramente hilária, ela anunciava aos quatro ventos que um trabalhador portuário, do outro lado do mundo, havia feito um programa com ela e não pagara, o rapaz e seu amigo de navio estavam refugiados dentro de uma loja de colchões, pois a prostituta ameaçava bater nos dois caso o dinheiro não fosse pago, segundo ela um deles prometeu 20 dólares em troca de seus favores sexuais, após o ato ele foi embora sem pagar pelos serviços e ela veio atrás aos berros.
Assustados os homens, filipinos entraram numa loja de colchões próxima a entrada da Avenida Oswaldo Cruz querendo escapar da mulher em fúria. Ela chegou a ameaçar tocar fogo na loja que servia de proteção para os dois caso o dinheiro não chegasse a sua mão, coisa que não aconteceu.
A gritaria solitária durou mais de uma hora, enquanto o dono da loja acionava a polícia tentando evitar o pior. Na versão dos dois filipinos ela os seguira e após abordá-los começou com a farsa do programa que não existiu, a grande maioria parecia acreditar na palavra dos estrangeiros, já que a mulher em questão tinha um especto de usuária de drogas e costuma vagar pelas ruas da cidade.
Sem uma solução, a polícia acabou chegando e procurou resolver a situação. A mulher foi logo dando sua versão dizendo que foi comida por um deles e que se os policiais quisessem poderia levá-los ao local onde a camisinha estava ainda com o esperma do filipino comedor . Um dos policiais achou a ideia um absurdo e descartou a possibilidade da averiguação.
Após a insistência da mulher que falou o que fez sem arrodeios, os policiais preferiram escoltar os dois filipinos até o porto, onde o navios deles estava enquanto a mulher se foi, dizendo-se comida.
Haroldo Ribeiro
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