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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bolsa-prostituta e bolsa-crack, solução?



Algumas iniciativas governamentais
vistas pelo Brasil afora são um claro exemplo da criatividade do político brasileiro, em Minas Gerais o governo tem apoiado ações que visam melhorar o conhecimento das prostitutas de BH sobre a língua inglesa para que elas possam se expressar melhor na hora de combinar os programas com os turistas que devem lotar a cidade por ocasião da Copa do Mundo em 2014, O Rio de Janeiro já pensa em algo semelhante, porém introduzindo também na benesse o público travesti, isto fará com que estes "trabalhadores" tão importantes a economia nacional possam aumentar suas rendas por ocasião dos grandes eventos esportivos internacionais, que na terra fluminense também engloba as Olimpíadas em 2016. 
O Brasil é um país de contrastes onde os valores estão sendo invertidos, os que levam a vida fazendo coisas dignas são deixados de lado enquanto pessoas que deixaram de ouvir conselhos de pai e mãe, ultrapassou todos os limites e regras são beneficiados com carinhos de governo, deixando bem claro que tipo de gente é importante para os destinos do país. Além do que está sendo chamado por muito de bolsa-prostituta ainda há o caso do bolsa-crack, este benefício visa dar apoio às famílias daqueles que entraram no mundo sem volta do uso da droga mais letal de que se tem notícia. 
O governo do estado de São Paulo lançou o chamado bolsa-crack para minimizar os efeitos danosos que a droga traz, principalmente na economia das famílias de baixa renda, eles são os mais prejudicados por não ter como bancar um tratamento quando o problema bata às suas portas. Por outro lado há gente que critica estes tipos de ações dizendo que já temos benefícios governamentais demais para problemas que deveriam dizer respeito às famílias, que deveriam dar melhor ensinamento para seus filhos afim de que estes pudessem se defender das investidas destes dois submundos o da prostituição e o da droga. 
Quando ao ensino de idiomas às prostitutas, cabe lembrar que um empreendedor comum tem que pagar por quase tudo para que seu negócio ande da forma correta, um trabalhador que queira crescer corre atrás para adquirir melhores condições nas suas áreas de trabalho, no caso das profissionais do sexo, estas devem correr atrás de mudanças de vida, não dá para chegar para um filho ou filha e dizer que ele é filho de uma prostituta, isto não dá uma boa impressão para ninguém, no bolsa-crack os 1.350 reais para o auxílio às famílias, deve-se pensar, não será este mais um incentivo a entrada de mais gente neste mercado da morte? 

Haroldo Ribeiro

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