Uma
vala aberta para acomodar
um cano da Sabesp foi à grande dor de cabeça desta
semana na cidade, o preço do progresso nem sempre é bom, todos o querem, porém
algumas vezes ele chega com vários percalços que atrapalham e atrasam a vida
dos cidadãos. Na segunda-feira, 22 de outubro, um caminhão da Ultragáz ficou
entalado na vala após tentar atravessá-la, pensando que a parte coberta de
terra era de base sólida o motorista do veículo lotado de gás avançou sobre a
parte disfarçada e não logrou êxito na empreitada, resultado: o caminhão ficou
preso e só saiu após receber a ajuda de outro veículo da empresa que o puxou do
buraco formado.
Após este fato, o que seria normal de se imaginar era que a
empresa responsável pelo serviço iria colocar um bloco de pedras para dar
sustentação ao local certo? Errado, eles não fizeram nada, e um dia após o fato
relatado anteriormente um ônibus de linha da Viação Litoral ficou no mesmo
local sem poder sair.
Obras devem ser feitas para que a vida da população melhore,
entretanto é necessário um pouco de bom senso por partes dos que a tocam, fazer
a coisa direito não é um favor, mas sim uma obrigação de quem a faz, afinal
eles recebem milhões dos cofres públicos para fazerem a coisa certa. No exato
momento em que estamos fechando esta edição, no sábado, o problema ainda está
lá, não engana mais ninguém, porém mesmo com todos os contratempos nada de
substancial foi feito para acabar com os obstáculos. Como o ser humano é
adaptável, também a coisas não muito boas, os motoristas que passam no local
fazem uma curva, que dá bastante trabalho, principalmente para quem não conta
com direção hidráulica. O jeito é seguir em frente, este é o preço do
progresso, que fica mais caro por conta da incompetência de algumas empresas
que preferem dificultar a fazer o contrário.
Haroldo Ribeiro
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