Quem
utilizou os serviços de travessias
de barcas entre Vicente de Carvalho e Santos
no dia 10 de outubro teve um grande susto. Por volta das 18h30min uma das
embarcações da DERSA chocou-se com um rebocador quando fazia manobras para a
atracação do lado de Guarujá, com o impacto algumas pessoas chegaram até a cair
e o pânico tomou conta de muitos usuários que estavam na embarcação.
Felizmente
nada de mais grave ocorreu e a experiência do condutor da embarcação falou mais
alto. Embora as embarcações metálicas sejam resistentes suas tecnologias são
defasadas e a travessia merece novas embarcações. No serviço público de
travessias quase nada muda há anos, as embarcações são as mesmas, que vez por
outra são reformadas, o público, no entanto tem aumentado e não raras vezes
lota até mesmo a barca Pae Cará que consegue transportar com certo conforto até
1000 passageiros.
As
embarcações também são utilizadas por ciclistas que atravessam para trabalhar
na cidade vizinha, neste particular há um sofrimento a parte, para entrar nas
embarcações menores os usuários de bike tem que segurar “suas magrelas” nas
costas e muitas vezes descer para o porão onde poucos bancos são disponíveis
para que eles se acomodem, quando se trata de mulheres o desconforto é ainda
maior, pois a força empreendida para descer ou sair do loal é grande, como
grande também é a presa das pessoas para entrar nas embarcações.
O
ideal seria novas embarcações, de preferência planas que comportassem ciclistas
e pedestres sem desconfortos, com motores mais potentes e mais confortáveis.
Vez por outras algum governador anuncia uma obra grandiosa de ponte ou túnel
subaquático ligando as duas cidades, porém a viabilidade do projeto é
questionada, assim como uma aplicação prática.
Haroldo Ribeiro
Imagem: litoralbus.blogspot.com
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