Quem não ouviu falar nos últimos dias
em aumento absurdo do feijão, quem também não escuta reclamos em relação aos valores praticados pelo comércio em relação ao arroz? Pois bem, o povo brasileiro gasta mais com cigarros do que com a dupla dinâmica da mesa brasileira, esta constatação foi feita pelo economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz.
O estudo mostra que o consumo dos produtos equivalem a 0,60% do total gastos enquanto a mesma população gasta o equivalente a 1,20% com cigarros, ou seja, o dobro. Mesmo com os avisos escabrosos nas embalagens que mostram pessoas abertas, todas podres por conta do uso do produto faz com que haja uma diminuição no consumo que faça a alimentação vencer a poluição, com esta constatação é fácil saber porque os jovens continuam entrando no submundo das drogas, mesmo havendo tantas campanhas contrárias ao uso, na prática só o nome que muda, pois um é autorizado pelo governo e outro ainda marginalizado sustentando uma industria milionária do crime.
Os impostos aplicados no cigarro são uns dos maiores do pais, mesmo assim, a Souza Cruz, detentora de cerca de 75% do mercado do cigarro nacional lucra mais de 2 bilhões de reais com a venda do produto no Brasil, além de vender aqui dentro nas exportações a empresa conseguiu um aumento de 106% nos últimos anos, dando-se a entender que o resto do mundo que consome cigarros também estão envolvidos na fumaça desgraçada que mata milhões.
Desde 1989 a parcela da população que faz uso dos cigarros caiu de 32% para 17%, mesmo assim, este número representa incríveis 25 milhões de pessoas um absurdo! Para quem quer continuar fumando e cheirando a fumaça toxica do cigarro, ainda dizem vários brasileiros, preferimos a fumaça que sai de uma panela de feijoada, esta mata a fome enquanto a outra antecipa o lucro das funerárias.
Haroldo Ribeiro
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